Ao contrário do que muitos pais e educadores pensam, o não
aprendizado, na grande maioria das vezes, não é sinônimo de preguiça.
É comum vermos crianças e adolescentes estigmatizados e culpados pelo insucesso nas atividades escolares. Sem muito critério, não nos atentamos que o baixo rendimento escolar pode ter sua causa em uma desordem com características específicas que afetam a cognição, impedindo o avanço escolar.
Nas palavras do Dr. Vitor da Fonseca, o Distúrbio de Aprendizagem está ligado a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica”.
Compreendidos como Transtornos do Neurodesenvolvimento, segundo o DSM-V, os Transtornos Específicos da Aprendizagem obedecem a características específicas. O diagnóstico dos Transtornos de Aprendizagem não é simples e requer uma avaliação cautelosa multidisciplinar sendo, de grande importância, a avaliação Psicopedagógica.
Pais e professores devem ficar atentos aos sinais que apontam falta de desempenho escolar satisfatório. Os prejuízos na leitura, na expressão escrita, na gramática e na matemática podem ser indícios de Dislexia, Disgrafia, Disortografia ou Discalculia.
Dislexia: prejuízo na leitura
Disgrafia: prejuízo na expressão escrita
Disortografia: prejuízo na gramática
Discalculia: prejuízo na matemática
A brincadeira é linguagem genuína das crianças. Por este meio as crianças compreendem a realidade e a significam, além de desenvolver uma série de habilidades sociais, psicológicas e físicas.