Eixos fundamentados da proposta cultural integradora
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Considerar a diversidade em sua totalidade, não só o aluno;
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Os projetos curriculares das aulas são importantes para se atingir respostas educativas à diversidade;
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Prevalece a heterogeneidade para o grupo de alunos como critério regulador e de atenção à diversidade;
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O planejamento deve ser individual e inevitável. É preciso um trabalho em equipe;
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Recursos e atividades devem estar conectados;
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O reconhecer das diferenças supõe a avaliação qualitativa centrada no processo, sem funções seletivas;
► Sabemos que há uma anatomia e fisiologia da aprendizagem (bases neurofuncionais);
► O aprendizado e a memória → estão em locais diferentes no encéfalo, tem características bioquímicas e funcionais de neurônios, sinapses, circuitos, etc;
► Existem componentes genéticos possíveis nos transtornos de aprendizagem;
► Determinadas combinações entre genes e fatores do ambiente têm promovido transtornos de aprendizagens (etiologia multifatorial);
► “Todas as populações do mundo descendem de um grupo de ancestrais em comum que viveu na África há milhares de anos” (ROTTA [et al], 2006), as variações genéticas provém dos esforços de adaptação ao meio;
► Diferenças econômicas, culturais, sociais prejudicam ou facilitam a adaptação de certos grupos;
► Exemplo: a fenilcetonúria é uma genética autossômica recessiva que se diagnostica logo após o nascimento (teste do pezinho);
► Nas dificuldades de aprendizagem, incluem-se problemas sócio econômicos e pedagógicos;
► Victor Fonseca vê a dificuldade na questão do “processamento”. Não supõe aspectos neurais ou deficiências sócio emocionais;
► Em todos esses casos, há intensa possibilidade de transformação por estimulações específicas às plasticidades do córtex cerebral e límbico emocional;
► A ação do educador – mediador da aprendizagem: condições físicas na sala de aula, condições pedagógicas e material didático específico, método adequado e questões motivacionais de ambos (professor-aluno);
► Considera-se o vínculo afetivo e a integração da família com a escola;
► O hábito de leitura deverá ser partilhado entre a família e a escola com observações em sala de aula;
► A história familiar e os aspectos sociais e psicológicos: alcoolismo, violência, alimentação, separação dos pais, perdas reais ou subjetivas, patológicas, etc… interferem diretamente nos resultados das propostas curriculares.
Antes de qualquer recurso, ou métodos desenvolvidos é importante ser analisado a real necessidade e contexto o qual o aluno está inserido.Não se pode iniciar um ensino padronizado, mas sim é necessário parar e ouvir o real interese e dificuldades apresentadas pelo portador de nee.