CORPO E MENTE: O SISTEMA NEUROFUNCIONAL
► Danos no hemisfério esquerdo do cérebro pode prejudicar a fala, a análise, a lógica ou organização matemática;
► Danos no hemisfério direito pode comprometer o trabalho as intuições, emotividade, espacialidades simultâneas, etc…;
► Os hemisférios não são antagônicos, formam um casal unido pelo “corpo caloso” combinando na diversidade de suas especialidades;
► Os hemisférios se comunicam, se interdependem, holisticamente, mas preservam sua autonomia produtiva (como nossas mãos, por exemplo);
► A criança criativa parece usar bem seu lado direito do cérebro, mas o esquerdo está presente (visualizar a realidade, estabelecer regras, avaliar probabilidades);
► Deixar a criança fazer experimentações sobre os sentidos, ajuda a usar corpo mente em cognições emoções entre o imaginário e a possibilidades reais;
► Uma boa evolução psicomotora facilita essa integração e a passagem (pela criança) dos movimentos mais amplos (globais) aos específicos (finos) indo do espontâneo ao consciente;
► Há basicamente 5 aspectos do desenvolver psicomotor: esquema corporal egóico; lateralidade; orientação espacial; orientação temporal e desenho grafismo
► Um desenvolver psicomotriz conveniente, costuma ocorrer em etapas mais ou menos precisas:
– o eu vivido (sócio – motriz) – 0 a 3 anos;
– o eu percebido ou descoberto (função interiorizada) – 3 a 7 anos;
– o eu representado (estruturações corpo mundo em representação simbólica) – 7 a 12 anos.
► A criança pode apresentar diferentes distúrbios psicomotrizes durante esse desenvolver. Por exemplo, a instabilidade motora com falta de concentração e coordenação;
► O pedagogo pode observar reações psicomotrizes e com a ajuda de profissionais da área, fazer uma avaliação motora ao perceber dificuldades de aprendizagem;
► Uma avaliação psicomotora pode ser feita de modo amplo, em grande espaço ou de forma mais restrita, em jogos, desenhos e brincadeiras de salão e outros;
► É necessário observar aspectos como: coordenação D/E, equilíbrio, agilidade, organização temporo/espacial, atenção e prática direita e esquerda, precisão (0 a 7 anos) rapidez (7 a 10 anos), força muscular (10 a 15 anos) em atividades na escola;
► A Paratonia – é a persistência de certa rigidez muscular em extremidades do corpo (e pode ser trabalhada);
► A Sincinesia – inclui a participação de músculos em movimentos desnecessários ou imprecisões de movimentos (também supõe intervenções adequadas);
►Na estruturação do espaço: pode-se trabalhar jogos no pátio identificações de figuras e situações idênticas, formar sequências, encaixar objetos, fazer exercícios de topologia, superposições, quebra-cabeças, caminhos de linha, túneis, bolas, orientações espaciais (de olhos abertos e fechados em trajetos e deslocamentos, etc…);
► A compreensão do corpo espaço é importante, não só para a construção do eu mas facilita bastante o processo de aprendizagem se estabelece o Esquema Cerebral (corpo, gestos, partes, relações);
► A Orientação Temporal: liga-se à espacial, no sentido de tempo, ritmo, sequência, velocidade. A criança pode descobrir sequências, classificar segundo durações de tempo, fazer renovações de períodos como manhãs, ordem dos dias, das estações. E ainda se pode atuar com ritmos sonoros e escritos;
► Do ponto de vista psicomotor, pode-se ajudar com exercícios de equilíbrio habilidade, descobrir partes todo em figura humana, agrupar ações parecidas exprimir sentimentos palavra ação, etc, reunindo os diferentes pontos desenvolvimentais psicomotores;
► Lateralidade: trabalhos com lados (E.D), usar jogos enfatizando membros superiores/inferiores. Conduzir objetos e mover-se dentre direita / esquerda, abaixo / acima, cruzando informações, brincar de alterações de pontos referenciais, etc…;
► Nem sempre é a palavra o conteúdo do pensar; a criança pequena pensa por imagens, sons, afetos e só depois por simbolização;
► Quando há desordens na formação do “pensar simbólico” é difícil compreender, tamanho, forma, altura, volume, tempo, distância e outras aberturas à cognições (requer intervenções);
► Vygotsky dizia que uma palavra sem significado não é palavra, esta precisa transformar a experiência em símbolo, num respeito à linguagem interna, fruto da experiência pessoal na cultura;
► Escrever necessita de diferentes fatores como pré-condições: a coordenação geral e específica, ajudam na coordenação óculo manual ou viso motora;
► A criança tem seu mundo construído, a partir das experiências corporais no ambiente (um corpo organizado);
► Trabalhar com o corpo da criança é mexer na sua história de vida (etiologia familiar), por isso é preciso habilidade;
► Um esquema corporal não é “treinado”, se organiza pela experimentação da criança e seu corpo; é uma construção mental – uma experiência comportamental e cognitiva;
► Toda ação tem “significado” relacional afetivo com o mundo interno e externo do sujeito em movimento;
► A liberdade de movimento é a realização máxima dos desejos humanos;
► Os educadores hoje têm maior consciência e sensibilização sobre o aspecto importante da liberdade de movimentos;
► A saúde e a Educação parecem andar juntas no novo século; e sabe-se que essas relações deverão ser particularizadas e nunca padronizadas;
► As experiências motrizes permitem percepções de si mesmo (Self) descobertas interiorizadas, classificação e experiências de tônus energético (Exemplo: peso do corpo = sou gordinho = mas corro bem);
► Essencial à criança é aprender a controlar seu tônus muscular, para orientar bem seus gestos, localizações espaciais, dominância lateral, ritmo, cadencia, velocidade, etc…;
► Na vivência corpórea, a criança procura seu “eixo”, o equilíbrio postural, subordinada a sensações proprioceptivas e cinestésicas. Movimento, corpo, espaço, tempo e equilíbrio se coordenam e se produzem em altas construções (Ex: tocar piano);
► Andar, correr, saltar, rolar, pular, arrastar-se, sentar, erguer-se, nadar, lançar, pegar, etc… São atividades concernentes a todo tipo de desenvolvimento motor e cognitivo, pessoal e social;
►Conceitos de Adaptação curricular e continuidade / terminalidade (LDB);
► As possíveis “incapacidades” devem ser vistas dentro de um “marco de referências” não fechado nas características do sujeito;
► Importância primordial à construção de identidade com base nas necessidades sociais (cooperação, diálogo, confrontação) relativos à aprendizagem e interação social;
► O enfoque cultural integrados supõe uma educação que apoie a participação igualitária no contexto social, cultural e profissional;
► Ênfase na modificação de atitudes, saberes e práticas dos professores com reconhecimento e respeito pela diversidade, numa cultura de colaboração e participação.
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