O brincar para além do lúdico.

Costuma ser contagiante a alegria do brincar que envolve as crianças a nossa volta. Brincando em casa, nas calçadas, nos parquinhos, no pátio da escola, entre outros espaços. E ficamos felizes por sua satisfação. Mas essa é uma oportunidade riquíssima de observação sobre cada um e seus estilos desenvolvimentais.

Muitas crianças formam grupos, tem facilidades relacionais, outros ficam distanciados, algumas mais paradas, outras agressivas, outras entristecidas como excluídas etc…

Além dessas características percebemos também aquelas que correm desarticuladas, algumas desconcentradas, outras com movimentos difíceis, noções direita e esquerda confusas evidenciando certas dificuldades nas ações eu/mundo.

O Brincar: para além do lúdico 3Nem sempre essas questões vão necessitar de especialistas em neurologia, ou psicologia; outras vezes esses são profissionais necessários, mas que devem ser auxiliados pelo pedagogo ou psicopedagogo. A primeira noção é lembrar que nem todos tem o mesmo ritmo e estilo na evolução motora, a segunda noção é de que é possível haver mudanças e que se deve preservar a autoimagem do aluno, e a terceira é que o educador consciente de seu papel e conhecedor do trabalho educativo motor pode, ele próprio, apoiar seu aluno na construção psicomotriz. Como diz Oliveira: “Ao nosso ver, precisar-se-ia capacitar melhor os professores para que estejam sempre aptos para promover uma educação integral do aluno.” (1997, p.14).

A autora considera a importância do trabalho educativo e confirma que o educador necessita de competências como as do estudo da psicomotricidade para ajudar no processo desenvolvimental, em especial, no campo da aprendizagem. Parece indicar que é preciso conhecer o corpo discursivo de cada aluno em seu processo de aprender. Caminhando para além do conceito corpo e máquina e do brincar pelo brincar, o corpo associado intrinsecamente ao psíquico deve ser trabalhado com a questão da emocionalidade e do afeto.

A imagem corporal, do sujeito cognoscente, se estrutura nos movimentos de seu corpo e na relação dele com a percepção que o aluno tem de si e do que existe no seu ambiente, ambos organizados em seu mover-se.

A imagem corporal diz respeito aos sentimentos do indivíduo em relação à estrutura de seu corpo como bilateralidade, lateralidade dinâmica e equilíbrio corporal. As relações entre o corpo e os objetos situados no espaço ao seu redor referem-se aos conceitos de si próprio e do desenvolvimento do que ele cria no espaço. (ALVES, 2008,p.53)

A educação motora é realmente base, tem o caráter preventivo que não só apoia a saúde e a evolução físico funcional da criança, mas se torna prática preventiva ajudando a pré-escola para novas O Brincar: para além do lúdico 4empreitadas na escola fundamental.

A criança com seu corpo em movimento, tem um corpo real, mas ele é também simbólico e imaginário, onde escrevem suas experiências bio/psíquicas/sociais. Para Oliveira, somos seres desejantes e nossos motivos de ação vão além da expansão da preservação da vida, vão além dos instintos das ordens de sobrevivência. O homem é um ser de falta e portanto desejante e impulsionado para buscar objetivos de seus desejos, quase uma ordem evolutiva para buscar sempre mais o que lhe dê prazer.

  1. ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. 4 ed. Rio de janeiro: Wak, 2008.

  2. OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação enfoque psicopedagógico. Petrópolis, RJ:Editora Vozes, 19 Ed. 2014.

Deixe um comentário para Andréia Baptista FalcãoCancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

GIPHY App Key not set. Please check settings

39 Comments

  1. É interessante que logo na introdução ressalta a importância de equilibrarmos a diversão com a interpretação do que a criança expressa em uma simples fala, gesto, entonação, andar, escrita etc. O ser humano não consegue guardar tudo para si, sempre, de alguma maneira, expressa suas emoções, e os profissionais (pedagogos, psicólogos, professores etc) devem estar atentos para o que pode estar acontecendo pois, as vezes, uma simples fala em tom de brincadeira, pode expressar um grande problema.

  2. O brincar é, uma das primeira formar na qual se pode avaliar um indivíduo de várias maneiras, sendo que é, uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas; e ao falar de crianças deve se dá a total importância desse brincar lúdico, que não e somente uma brincadeira ou fantasia, mas é, a uma forma das crianças terem relações interpessoais e também para seu desenvolvimento cognitivo. Todo a aprendizagem lúdica, no contexto escolar precisa ser de iniciativa, criatividade e potencialização para a vida das crianças, a fim de, contribuírem para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Vale, lembrar a importância do tempo de aprendizagem de cada indivíduo, não podemos padronizar o desenvolvimento das crianças.

  3. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.

  4. De fato, é muito rico o brincar. É as crianças adoram! Podemos observar nas brincadeiras que tem crianças que formam grupos, que tem facilidades relacionais, outras já mais quietas… É importante os professores , pedagogios e psicólogos ficaram atentos , pois nas brincadeiras às crianças se mostram também seu cotidiano.

  5. O texto nos leva a refletir que nós como pedagogos/educadores devemos estar sempre inovando e buscando conhecimento para que possamos trazer conteúdos diversificados para os educandos, e ajuda-los no desenvolvimento social, motor e cognitivo; levando em consideração suas individualidades e promovendo sempre o seu bem estar através das relação professor/aluno.

  6. Propor as crianças jogos com estrategias de desenvolvimentos para que elas explorem mais seu aprendizado, explorando o raciocinio das crianças.
    Algumas brincadriras promovem construções e o exercicio de valores tais como a responsabilidade, conpanherismo, aprendem regras como por exemplo saber a ganhar e a perder.

  7. O texto fala da importância do educador para a vida de uma criança e que esse educador tenha conhecimento e buscar melhorias para lidar com as diversidades de crianças, pois sabemos que a educação não e para qualquer um temos que ter amor no que faz, vamos lidar com seres, formação de caráter isso é muita responsabilidade.

  8. A inclusão do lúdico na vida de qualquer pessoa e principalmente das crianças, contribuem de forma significativa com e desenvolvimento intelectual, físico, o respeito com o colega,e socialmente.
    Através do lúdico se aprende a superar desafios, respeitar regras, ser cooperativo e lidar com diversos sentimentos aprendendo a controla-los.
    como a criança esta em constante aprendizado e desenvolvimento, o lúdico lha permite nos primeiros 7 anos de vida, que tem a predominância da fase de desenvolvimento por estímulos recebidos, desenvolver habilidades muito importantes como a memoria, a atenção , a imitação e aguça também sua imaginação.

  9. a criança a partir da brincadeira se vincula, nos aspectos físicos, sociais, culturais, afeitos, emocionais e cognitivos. A brincadeira estimula a criança a se conhecer e auxilia a perceber quais seus limites e potencialidades.

  10. Toda criança tem a necessidade de brincar, pois esse momento é carregado de prazer e satisfação, em cada etapa da criança o brincar vai se modificando, mas é importante que ela tenha oportunidade de explorar todas as fases deste momento . É através do lúdico, que podemos estimular a percepção, a capacidade sensório-motor,condutas e comportamento socialmente nas ações infantis.

  11. É perceptiva que o brincar desenvolve vários aspectos da vida da criança, desde o mental até o psicomotor, o profissional da educação deve entender que a partir do momento que se propõe um jogo/brincadeira ele está instigando a imaginação, socialização entre tantos outros aspectos da criança.

  12. A criança precisa ser observada durante as brincadeiras pois, nesse brincar vão mostrando a personalidade que está sendo construida. É importante que o educador entenda bem sobre a psicomotricidade para perceber oque ela esta mostrando através do lúdico e entender as habilidades e limitações de cada e tambem como lidar com cada uma, pois cada ser tem a sua individualidade.

  13. O brincar, não deve ser visto apenas como recreação, diversão. Deve ser encarado como um momento em que a criança é capaz de desenvolver sua criatividade, seu raciocínio, a coordenação motora, seus domínios afetivos, cognitivos e psicomotores, além de socializar-se com o outro e com o mundo que a cerca.

  14. As brincadeiras ajudam com que a criança perceba seus limites e capacidades, no ato de brincar a criança estimula a curiosidade, desperta seus conhecimentos e habilidades, desenvolvendo aspectos físicos, culturais, afetivos, sociais, cognitivos e emocionais.

  15. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, para Paulo Freire, estamos sempre construindo, e se construirmos aprendemos, e se aprendemos estamos vivendo buscando algo que possam nos levar a vivermos enquanto tenhamos vida.

  16. O conceito ludicidade não se restringe somente em jogos e brincadeiras. Atividades lúdicas permitem que as crianças aprendam e desenvolvam suas capacidades através das brincadeiras, desta forma o conhecimento será absorvido de forma leve e natural.
    É importante o professor respeitar a individualidade de cada criança, de modo que, possam expressar seus sentimentos e emoções e desenvolver suas habilidades de socialização.

  17. O momento da brincadeira além da diversão, é um momento em que a criança se expressa em sua totalidade, sem reservas, e nos possibilita uma maior compreensão de possíveis dificuldades que ela possa está tendo, por isso a importância da observação durante esses momentos. Podemos observar crianças com dificuldades motoras, de interação, ego entre outros.

  18. A criança quando vai brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, e o meio em que está inserida, conversando sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver
    o desenvolvimento da autoconfiança da criança gera a curiosidade, autonomia a linguagem e o pensamento.
    Brincar é um dos principais meios de aprendizagem da criança e permite o desenvolvimento da coordenação motora ampla, da coordenação motora fina, desenvolve a comunicação, habilidades de aspectos sociais e cognitivos.
    Por isso é tão importante à garantia da convivência da criança nas escolas.

  19. O texto nos faz ver o brincar com outros olhos para além de um momento de recreação, também é um momento onde muita das vezes a criança ira expressar suas emoções e sensações, então é importante que nós profissionais da Saúde e da Educação tenhamos um olhar cuidadoso em quanto a isso, pois muita das vezes a criança tem dificuldade em falar o que vem sentindo então ela poderá expressar nas brincadeiras.

  20. A brincadeira é vista como um recurso que pode estimular o desenvolvimento infantil e proporcionar meios facilitadores para a aprendizagem escolar. O que se pode concluir é que, utilizar a brincadeira como um recurso escolar é aproveitar uma motivação própria das crianças para tornar a aprendizagem mais atraente. Entretanto, o meio escolar encontra dificuldades que impedem a utilização do recurso da brincadeira como um facilitador para a aprendizagem.

  21. Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano.o ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.

  22. O corpo humano por ser inteligente, precisa que haja processos para sua organização e bom funcionamento .As informações que são levadas ao cérebro precisam ser processadas e organizadas de forma a serem distribuídas de forma coerente ao corpo. Com o passar do tempo, das vivências e exercícios ,as ordens neuromotoras se tornam habilidades. Por isso é necessário que cada ação seja aceita pelo aluno e analisada por um profissional com intencionalidades e percepções.

  23. O forma lúdica não é só uma junção de atividades propostas e sim, uma maneira de ser, de estar, de pensar e de encarar a escola, bem como de relacionar-se com o outro. O brincar permite que o aluno e o professor se conheçam mais, permite que a criança libere a tensão, a frustação que possa a vim ter na sua rotina diária. A ludicidade permite autoconfiança, controle e criatividade para o cognitivo da criança, fazendo a junção das duas ações concerteza o brincar vai além da ludicidade.

  24. Os jogos e brinquedos possuem consequências reforçadoras, que pode gerar modificações no comportamento de quem brinca ou joga. Brincar, aprende-se respostas ao conteúdo educativo que compõe este jogo, produzindo os reforçadores arbitrários considerados reforços naturais. Consequentemente, os reforços naturais determinam escolhas, tornando-se um instrumento de auxílio para programar as contingências de ensino.

  25. A primeira noção é lembrar que nem todos tem o mesmo ritmo e estilo na evolução motora, a segunda noção é de que é possível haver mudanças e que se deve preservar a autoimagem do aluno, e a terceira é que o educador consciente de seu papel e conhecedor do trabalho educativo motor pode, ele próprio, apoiar seu aluno na construção psicomotriz, isso faz muita diferença no desenvolvimento da criança.

  26. O brincar promove o desenvolvimento das crianças nos aspectos cognitivo, o social, o emocional e também motor, através das brincadeiras a criança experimenta, explora novas descobertas que são realizadas de forma natural nesta fase.

  27. Sabe observar uma criança brincando é algo único, podemos ver em que ela tem dificuldade e como ela pode melhorar essa questão. As vezes os pais não fazem ideia do que fazer, com a convivência alguns aspectos se tornam normais. Deixá-las livres para se expressar pode ajudar a detectar se ela tem algum tipo de dificuldade que possa ser resolvida com a intervenção certa.

  28. É brincando que a criança se solta e mostra o que se passa na sua mente , na sua rotina diária. Organizando brincadeiras em pequenos grupos, algumas crianças já começam a se destacar mostrando espírito de liderança ou o que provavelmente serão no futuro em sua vida profissional. Ex: ser professor, ser médico e etc

  29. o lúdico não se da apenas em forma de brincadeira, mais sim contrasta em quem somos ou como lidamos com certos problemas, podemos adquirir varias formas de aprendizagem e se utilizando de vários outros métodos

  30. A brincadeira de se movimentar com qualidade na Educação Infantil, se desenvolve na medida em que acreditamos que o papel do professor é proporcionar às crianças pequenas o contato com determinados conteúdos da cultura lúdica e corporal.
    Desde o nascimento os pais
    podem contribuir para estimular o desenvolvimento motor da criança oferecendo um ambiente rico de estímulos motores e sensoriais, como: colocar a criança livre num tatame no chão para que ela possa se movimentar e até rolar; colocar a criança de barriga para baixo quando ela estiver acordada.O desenvolvimento motor normal é acompanhado de processos de crescimento, maturação e aquisição da competência e reorganização psicológica. Esses processos permitem à criança adquirir novas habilidades no domínio motor grosseiro e fino, cognitivo e emocional.

  31. Brincar e contagiante!
    Mas será que todas vão si contagiar e si desenvolver da mesma forma? De acordo com o texto cada criança si desenvolve e si constrói de maneira diferente, o brincar na vida das crianças fara com que cada uma desenvolva uma habilidade diferentes. E importante destacar como cada família enxerga e compreende o brincar na vida da criança . É como e importante capacitar profissionais para que promova uma educação integral para as crianças.

  32. Considerando-se que muitas pessoas com deficiência ou sem deficiência, apresentam
    dificuldades em assimilar conteúdos abstratos, faz-se necessária a utilização de material pedagógico concreto e de metodologias práticas para que esses alunos desenvolvam suas habilidades cognitivas e para facilitar a construção do conhecimento. Os jogos e as
    brincadeiras são opções metodológicas que apresentam as duas características citadas, pois
    proporcionam a aprendizagem através de materiais concretos e de atividades práticas, onde a pessoa cria, reflete, analisa e interage com todos ao seu redor.

  33. O ato de brincar na formação de socialização, desenvolvimento habilidades motoras, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais.a criança se desenvolve com o brincar, e com estímulos recebidos, internamente e externamente.

  34. O lúdico pode está presente no jogo e na brincadeira mas ele não se restringe as essas duas áreas de atividades. O lúdico faz parte do processo de aprendizagem da criança, e se trabalhado com a psicomtricidade são fortes aliados desenvolvimento cognitivo, psicológico e social da criança.

  35. O jogo é uma ferramenta que contribui na formação corporal, afetivo e cognitivo, por ter uma característica lúdica se torna mais atrativa e eficiente em seu desenvolvimento, preparando sua inteligência e caráter, tendo conhecimento de quantidade e de espaço.
    Ensinando a mesma a interagir com o próximo, respeitar regras, desenvolver a imaginação, cooperação e com isso promover uma boa auto-estima. Fazendo com que aprenda de forma simples e natural a resolver problemas, pensar, criar e desenvolver o senso crítico. Através da melhoria do entendimento sobre o efeito que os jogos podem trazer, enriquecendo interações humanas.

Brincando e evoluindo.